terça-feira, 7 de setembro de 2021

Família após abandonar religião tribal para seguir Cristo, são perseguidos no Vietnã para serem mortos


 Seis famílias da tribo hmong — um grupo étnico asiático — no noroeste do Vietnã, se converteram ao cristianismo e agora estão sendo assediadas por aldeões e autoridades locais.

Somando ao todo 25 pessoas, eles foram os primeiros na aldeia a se afastar da crença animista. Na doutrina do animismo acredita-se que animais, plantas, fenômenos e até objetos possuem um espírito.

As autoridades locais também cortaram toda a assistência social e subsídios que as famílias recebiam do governo.

Em 22 de julho, faleceu a mãe de Toan (nome fictício por questões de segurança), um dos cristãos. Os primos dele e os aldeões tentaram forçá-lo a fazer um funeral de acordo com os costumes da tribo, o que inclui rituais e sacrifícios.

Mas Toan se recusou a fazê-lo. Poucos dias depois, os aldeões forçaram ele e a família a negar a fé em Jesus. Quando recusaram, o cristão foi agredido e teve a casa destruída e todos os seus pertences foram danificados, alguns foram roubados. A família de Toan teve que se mudar da aldeia e agora está temporariamente na casa de um amigo cristão.

Por causa do que aconteceu e da pandemia em curso, Toan não consegue encontrar um emprego e está com dificuldades financeiras até para comprar alimento. Apesar de todas essas dificuldades, tanto Toan quanto os outros cristãos permanecem firmes em sua fé e se recusam a renunciar a Cristo.

O Vietnã ocupa o 19º lugar na Lista Mundial da Perseguição. No país comunista e de maioria budista, a pressão para que os cristãos desistam de sua fé é enorme e acontece de forma violenta.

Em vários casos, os seguidores de Cristo precisam fugir para o exterior para pedir asilo. Alguns vão para o Camboja, país vizinho, mas correm o risco de ser enviados de volta devido à pressão vietnamita.

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